Friday

Perguntas e Respostas

Tal como os esquemas conceptuais, estas "perguntas e respostas"  não são a solução milagrosa para teres boa nota na avaliação. Mas podem ajudar.



Visão Heliocêntrica proposta por Copérnico

Os novos caminhos do conhecimento

No começo do século XVI continuava a ser aceite o sistema geocêntrico, exposto por Ptolomeu no século II, que afirmava que a Terra era o centro do Universo. Em 1543, o polaco Co­pérnico expôs uma nova concepção, o sistema heliocêntrico, segundo o qual o Sol é uma estrela fixa, à volta da qual giram a Terra e os outros planetas .
Também os conhecimentos relativos ao corpo humano eram, antes do século XVI, muito rudimentares. Durante o Renasci­mento, todavia, os estudos de anatomia evoluíram de forma significativa. Passou a praticar-se a dissecação de cadáveres nas universidades, sobretudo depois dos estudos do médico fla­mengo André Vesálio
Esta nova mentalidade experimentalista e racionalista, aberta ao estudo de todos os ramos do saber, encontra-se na raiz da revolução científica, que viria a desencadear-se no século XVII.
Estudos anatómicos de Leonardo da Vinci : Ciência ou Arte?

Thursday

Arquitectura do Renascimento

Saber mais


Horizontalidade
Frontões triangulares
Arcos de volta inteira
Capitéis clássicos
Cúpulas



Biblioteca , Veneza
Basílica de S. Pedro, Roma


Os arquitectos do Renascimento constroem, a partir dos elementos fundamentais dos monumentos greco­-romanos (colunas, frontões, arcos de volta perfeita, abóbadas, cúpulas), novas formas artísticas - como fachadas com pilastras, longas cornijas e balaustradas - que dão aos edifícios renascen­tistas um plano de horizontalidade; como elementos decorativos utilizavam grinaldas, medalhões, caixotões, florões...

Capea dos Pazzi ( Brunelleschi 1430, Florença )
Pieter Bruegel, O Velho
(1525-69)
A Boda


Fun
Hieronymus Bosch
(1450-1516)


+

Tentação de Stº Antonio (painel central)

Um Artista a Descobrir

Giuseppe Arcimboldo
(1527-1593)

Estilo Manuelino

Janela do Capítulo
(Convento de Cristo, Tomar)



Mosteiro dos Jerónimos
(Lisboa, detalhe)
As inovações artísticas que já campeavam um pouco por toda a Europa a partir de Itália, a pátria do Renascimento, demoraram a che­gar a Portugal e, durante os séculos XV e XVI, continuaram a utilizar-se, entre nós, certos modelos e soluções estilo gótico. É no reinado de D. Manuel que algo de diferente se começa a fazer em termos artísticos e em que parece haver um florescimento das artes devido à prosperidade económica inicial­mente conseguida pelos lucros do Oriente,pela a existência entre nós de um conjunto de artistas, nacionais e estrangeiros, de grande valore pela vontade de D. Manuel de afirmar a sua gran­deza enquanto rei.
É neste contexto em que ganhou forma a corrente artística arquitectónica a que se chama Manuelino e que, do ponto de vista da arquitectura, seja visto ainda como uma variante do estilo gótico, apresenta originalidades, em particular nos mo­tivos decorativos:


-Elementos relacionados com as actividades marítimas, como amarras, bóias de rede,conchas e corais;

-Elementos de carácter vegetalista e naturalista, por exemplo troncos podados, folhas e alcachofras;

-Símbolos reais e nacionais como a esfera armilar, a cruz da Ordem de Cristo e o escudo das quinas.
De entre os principais edifícios deste estilo, contam-se a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, o Convento de Cristo, em Tomar, a Igreja da Graça, em Évora, o Convento de Jesus, em Setúbal e outros.
O Festim dos Deuses, de Giovanni Bellini



Características da Arte Renascentista

Botticelli




L'uomo universale


Para saberes mais sobre este génio da renascença http://www.wga.hu/index1.html

Wednesday

Objectivos de Aprendizagem





- DISTINGUIR as formas de intervenção e da presença portuguesa na Índia e no Brasil.

- LOCALIZAR no espaço e no tempo o Renascimento.

- EXPLICAR/IDENTIFICAR/DEFINIR as características do Renascimento:
   Classicismo, Humanismo, Espírito crítico, Individualismo, Antropocentrismo, Naturalismo e
   Experimentalismo.

- DEFINIR os seguintes conceitos: mecenato, geocentrismo, heliocentrismo.

- COMPREENDER a importância da imprensa na divulgação dos ideais do Renascimento.

- COMPARAR o Homem ideal do Renascimento com o da Idade Média.

- COMENTAR afirmações/frases.

- INDICAR as características, temas, os pintores principais e inovações técnicas da Pintura do Renascimento.

- IDENTIFICAR as características do Renascimento na Pintura, na Escultura e na Arquitectura.

Materiais

Aqui
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Saturday

Aprendo Sozinho



Breve resumo sobre a expansão e algumas questões para resolver sobre a gesta da expansão

Descobrimentos Portugueses



  Contexto:  modo como estão ligadas entre si as diferentes partes de um todo organizado;

Grupos Sociais e Expansão



Conquista de Ceuta




A Acção de D.João II


Com D. João II (1481-1495), a coroa assume decididamente a política de expansão marítima: fortalece-se o domínio português a sul das Canárias através do tratado de Alcácovas- Toledo (1479-1480), explora-se economicamente a zona do Golfo da Guiné a partir da feitoria da Mina e intensifica-se a busca da passagem do Atlântico para o índico. Para atingir este último objectivo, avançam as viagens de Diogo Cão e de Bartolomeu Dias ao longo da costa africana; ao mesmo tempo, Afonso de Paiva e Pêro da Covilhã procuram, por terra, recolher informações sobre a navegação e comércio no Índico e localizar o reino do Preste João.


Caminho percorrido pela expedição de V. da Gama (a preto). No mapa está também o caminho percorrido por Pêro da Covilhã (a laranja) separado de Afonso de Paiva (a azul) depois da longa viagem juntos (a verde).


Materiais de Apoio

Conquista de Ceuta


A expedição a Ceuta

Era muito difícil a recuperação da agricultura, da indústria e do comércio, depois de uma crise tão grande e perniciosa como a que acontecera ao longo do século XIV. Crise tão grave que, em várias regiões da Europa, ainda não acabara. Prosseguia, ainda, a Guerra dos Cem Anos e, entretanto, os Turcos-Otomanos prolongavam, nas partes do Oriente, sobre os Balcãs, o amplo cerco que os Árabes faziam à Europa e que havia de culminar em 1453 com a tomada de Constantinopla.
Faltavam, à Europa, cereais e ouro. Mas sabia-se onde encontrar estas riquezas. Um dos lugares mais conhecidos e até mais próximos era Ceuta, praça do Norte de África e bom mercado onde che­gavam caravanas de negociantes do deserto do Sara.
D. João de Portugal concordou em organizar uma poderosa armada que fosse conquistar a próspera cidade marroquina. Eram mais de 200 navios pequenos e grandes, de velas ao ven­to! Nem todos chegaram ao destino porque o leme de muitos deles não resistiu à força da tempestade que os atirou para Algeciras. Porém, apesar do contratempo, a empresa foi um sucesso militar.

A. do Carmo Reis, Atlas dos Descobrimentos

Os Descobrimentos Portugueses (em resumo)


O expansionismo europeu

Durante o século XIV a Europa passou por uma grave crise demográfica, económica, social e política.
O comércio antes dos descobrimentos era feito por comerciantes muçulmanos, que traziam a vários pontos do mar Mediterrâneo na Europa principalmente a Itália.
Com isto existem vários intermediários o que faz que o preço dos produtos aumente.

O conhecimento do Mundo

No início do século XV, os europeus consideravam-se o centro do Mundo, sendo o conhecimento dos continentes asiático e africano bastante limitado. Do continente americano e da Austrália nada se conhecia.

Interesses dos grupos sociais

Até ao século XV os povos viviam isolados sem imaginar os habitantes das outras regiões. Esta situação alterou-se quando os Italianos e, depois, os Portugueses tomaram a iniciativa de entrar pelo Mar desconhecida, quebrando barreiras geográficas.
Várias motivações levaram os Portugueses à descoberta das novas terras:
• Rei – Procurava soluções para os problemas económicos que afectavam Portugal e também procurava aumentar a riqueza do país;
• Nobres – Tinham de novo oportunidade de se dedicarem à guerra, podendo adquirir novas terras, cargos e títulos;
• Burgueses – Desejavam novos produtos para fazerem comércio;
• Povo – Desejava conseguir melhores condições de vida;
• Clero – Movidos pela defesa da fé cristã desejavam ir combater seus inimigos de longa data, os Muçulmanos.


Condições da prioridade portuguesa

Os portugueses tinham também as melhores condições para partirem à procura de novas terras:
• Clima de paz:
• Posição geográfica;
• Tradição marítima;
• Conhecimento de instrumentos náuticos (astrolábio, quadrante, bússola, balestilha, vela triangular, caravela, navegação astronómica, portulanos);
• Estabilidade económica.

Conquista de Ceuta

Aconteceu em 1415 e foi um acontecimento fundamental para a expansão portuguesa. Várias razões levaram à conquista desta cidade:
• Existência de ouro e especiarias em Ceuta;
• Localização estratégica (junto ao estreito de Gibraltar, o que permitia que a quem a conquistasse controlasse o comércio do mar Mediterrâneo);
• Evitar as expedições dos piratas marroquinos para atacar a costa algarvia.
Depois da conquista Ceuta pelos portugueses os muçulmanos desviaram as rotas do comércio para outras cidades e começaram a ataca-la constantemente.

Ocupação e descobrimento do arquipélago da Madeira e dos Açores

Em 1419 ocupou definitivamente a Madeira. Mais tarde, o Infante D. Henrique, senhor das ilhas por doação do rei, mandou dividi-las em capitanias.
Em 1927 Diogo de Silves atinge os Açores. Nos Açores utilizou-se o mesmo sistema de divisão de capitanias.

A passagem do Cabo Bojador e os avanços para sul

Em 1434, Gil Eanes, passou o Cabo Bojador e aumentou o conhecimento dos portugueses sobre o continente africano.
Em 1960 Diogo Gomes chegou à Serra Leoa e posteriormente ao arquipélago de Cabo Verde.
Contrato de arrendamento a Fernão Gomes
Em 1469, D. Afonso V arrendou a Fernão gomes, rico burguês de Lisboa, o monopólio do comércio com a costa africana (com algumas excepções), por um período de cinco anos, mediante o pagamento anual de 200 000 reais e a obrigação de descobrir cada ano léguas de costa.

A política expansionista de D. João II

O objectivo de D. João II era chegar à Índia, em 1488 Bartolomeu Dias conseguiu dobrar o Cabo das Tormentas a que mais tarde D. João II viria a chamar Cabo da Boa Esperança
Os Portugueses tinham, finalmente, entrado no Oceano Índico.

A rivalidade luso-castelhana

A rivalidade entre Portugal e Castela, provocada pelas disputas sobre as terras descobertas, vinha já do século XIV, quando os dois estados reivindicaram a posse das ilhas Canários.
Com objectivo de pôr fim a este conflito em 1479, assinou-se o Tratado de Alcáçovas, que atribui a Portugal as terras a sul das Canárias, ficando estas ilhas como pertença de Castela. No entanto, com a descoberta da América, por Cristóvão Colombo, em 1492, o conflito reacendeu-se.
Em 1492, Cristóvão Colombo com o apoio dos reis de Castela chegou às Antilhas (América), pensando atingir a Ásia. Como as Antilhas se localizavam a sul do paralelo do tratado de Alcáçovas, Portugal reivindicou as terras, o que provocou um novo conflito com Castela.
Em 1494, com a intervenção papal, foi assina do outro acordo o Tratado de Tordesilhas.
Tratado de Tordesilhas: Neste tratado estabeleceu-se a divisão do mundo em duas partes, separadas por um meridiano que passava a 370 léguas a ocidente das ilhas de Cabo Verde. As terras descobertas, ou a descobrir, a ocidente dessa ilha pertenceriam a Castela e as descobertas ou a descobrir, a oriente pertenceriam a Portugal.


A chegada à Índia e ao Brasil

Em 1497, Vasco de Gama a mando de D. Manuel I (sucessor de D. João II) partiu de Lisboa para a Índia.
Em 1498, Portugal tinha oficialmente chegado à Índia.
D. Manuel mandou outra aramada para a Índia, comandada por Pedro Álvares Cabral, para tentar impor a presença portuguesa no oriente. Mas no percurso as embarcações desviaram-se para sudoeste o que fez que em 1500, Pedro Álvares Cabral chegou à Terra de Vera Cruz (Brasil).


A Aventura dos Descobrimentos


Jamais um grupo de homens conheceu tantas coisas novas sobre a Terra, em tão pouco tempo. Nos séculos XV e XVI , os europeus, tendo à frente portugueses e espanhóis, lançaram-se em pequeninas embarcações aos oceanos, aos “mares nunca dantes navegados”.
Descobriram, visitaram ou conquistaram quatro imensos continentes de povos e os colocaram em contacto entre si. Cada um dos quatro continentes, sozinho, era maior que a Europa inteira e possuía seus próprios animais e plantas, desconhecidos dos brancos, bem como suas próprias paisagens, climas, riquezas naturais, seus cheiros, sabores, cores (...)Para os europeus, foi um tempo de surpresas, tempo de espantos.
Os descobrimentos marítimos abriram um mundo novo, variado, surpreendente. Um mundo onde seria absolutamente necessário conviver com as diferenças, encarar o outro.

Depois disso a Terra não continuou a mesma: O conhecimento e a compreensão que os homens tinham do mundo não somente aumentou, como mudou. Começou um novo tempo na história da humanidade, tão novo que, para medi-lo, tornou-se necessário novos relógios.
AMADO, Janaína e GARCIA, Ledonias Franco. Navegar é preciso
Grandes descobrimentos marítimos europeus (adaptado)



Mapa dito de Mercator
(1512 - 1594)

Friday

O Séc XIV em Portugal


1315/19 - Fome (devido à destruição de semen­teiras por chuvas abundantes)

1333 - Fome (seca)

1348 - Peste Negra

1355/56 - Crise de cereais (seca)

1361 - Epidemias

1364/66 - Peste e crise de cereais (falta de mão­-de-obra)

1371/72 - Crise de cereais (guerra e inunda­ções)

1384 - Surto de peste (um dos maiores de sempre no país)

1384/87 - Crise de cereais (guerra com Castela)

1391/92 - Crise de cereais (falta de mão-de-obra)

1394 - Fome (falta de mão-de-obra)

Sunday

Objectivos de Aprendizagem



Revolução Agrícola/ Revolução Industrial


Indica as principais transformações agrícolas  verificadas na Europa, nos sécs. XVII e XVIII.

Indica factores que estiveram na origem da Revolução Agrícola inglesa.

Explica o aumento demográfico Inglês e europeu no séc XVIII

Indica as condições e factores da prioridade inglesa no arranque da Revolução Industrial

Enumera alguns dos progressos técnicos verificados nesta altura.

Conhece e compreende as diferenças entre o regime de produção industrial e o anterior.

Indicar e caracterizar os principais sectores de arranque da Revolução



Conceitos:
Revolução Agrícola, Enclosures, Revolução Industrial, Produção em Série, Fábrica, Revolução Demográfica, Demografia, Saldo Fisiológico, Revolução, Esperança de Vida



Materiais

Friday

Perguntas & Respostas


P- 0 que significa «revolução agrícola»?
R. A revolução agrícola consistiu num conjunto de transformações muito significativas e profundas na agricultura inglesa.

P- Quais os factores político-económicos res­ponsáveis pelo desenvolvimento da agricul­tura inglesa no século XVIII?
R. Os factores político-económicos responsáveis pelo desenvolvimento da agricultura inglesa no século XVIII foram o sistema parlamentar favorá­vel à livre iniciativa e os investimentos dos lu­cros do comércio colonial na agricultura.

P- Qual a importância das enclosures para o pro­cesso de transformação da agricultura?
R. As enclosures contribuíram para a preservação dos pastos e para uma maior rentabilidade das explorações agro-pecuárias. Nelas foi possível fazer experiências agrícolas de grande sucesso, nomeadamente ao nível da produtividade dos solos e do aperfeiçoamento de raças animais.

P- Quais foram as técnicas agrícolas desenvolvi­das na época?
R. Resumidamente, podemos referir os campos cer­cados (enclosures); o afolhamento quadrienal; os arroteamentos e as drenagens; o apuramento de raças animais e de sementes; o aperfeiçoamento/ invenção de alfaias e máquinas; a introdução de novas plantas e a adubação.

P- 0 desenvolvimento agrícola foi um fenómeno generalizado na Europa?
R. Não. Ele apenas se fez sentir, nesta fase, nos Países Baixos e, sobretudo, na Inglaterra.

P- Quais foram as consequências do aumento da produtividade dos solos?
R. O aumento da produtividade dos solos contribuiu para um aumento da produção de alimentos e, consequentemente, contribuiu também para a diminuição das fomes e da mortalidade, e para a obtenção de matérias-primas, capitais e mão-de­-obra potencialmente disponíveis para outros sec­tores de actividade, como a indústria.

P- Quais as consequências demográficas positi­vas, resultantes dos progressos verificados na alimentação?
R. As consequências positivas foram: a diminuição das fomes e das epidemias e a forte redução das taxas de mortalidade. Globalmente, houve uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.

P- Quais as consequências da revolução demo­gráfica na segunda metade do século XVIII?
R. As consequências foram múltiplas. Deu-se um re­juvenescimento da população; um considerável aumento da esperança de vida das pessoas; um forte crescimento urbano e um forte êxodo rural. Com as pessoas cresce o consumo e os mercados alargam-se.

P- Quais os condicionalismos e factores da prio­ridade inglesa na revolução industrial?
R. Os condicionalismos foram políticos e sociais (regime parlamentar liberal; burguesia e nobre­za muito empreendedoras); demográficos (mão-de-obra disponível); económicas (abun­dância de capitais e vastos mercados, externo e interno); geográficos (existência de boas vias de comunicação); naturais (abundância de matérias­-primas); e técnicos (numerosos inventas e téc­nicos).

P- Quais os sectores de arranque da RevoluçãoIndustrial?
R. Os sectores de arranque foram a indústria têxtil algodoeira e a indústria metalúrgica.

P- Qual a importância da máquina a vapor?
R. A máquina a vapor contribuiu para acelerar o trabalho e aumentar a produção. A máquina a vapor veio pôr as outras máquinas a trabalhar a alta velocidade.

P- O que significa «revolução industrial»?
R. Revolução industrial significa um conjunto de transformações técnicas operadas na indústria, que alteraram o tradicional modo de produção: da manufactura passou-se à maquinofactura.

P- Onde se localizavam as fábricas?
R. Inicialmente as fábricas localizavam-se junto das matérias-primas (campos, minas), das vias de co­municação (portos, rios, canais,...) e dos cursos de água. Mais tarde, com o desenvolvimento das vias de comunicação e a utilização da máquina a vapor, passaram a concentrar-se mais nas cidades.

Thursday

Revolução Agrícola


A Prioridade Inglesa na Revolução Industrial




Factores e Condicionalismos políticos, económicos e sociais que explicam a prioridade inglesa na Revolução Industrial

. Desenvolvimento da Grande Manufactura, como base do processo industrial.
. Desenvolvimento mercantil inglês e consequente alargamento dos mercados para o que
contava o seu vasto Império Colonial.
. Revolução Agrícola em Inglaterra e consequente libertação de mão-de-obra para a Indústria.
. Acumulação de Recursos Financeiros, em consequência do desenvolvimento manufactureiro,
mercantil e agrícola.
. Aumento demográfico.
. Avanços técnicos.
. Burguesia activa e empreendedora.
. Existência de um regime político liberal (Parlamentarismo).
. Abundância de matérias-primas (ferro, hulha e lã).
. Excelente Rede Natural de Comunicações (rios e canais).
. Condições Geográficas Favoráveis.


A Revolução Agrícola possibilitou a duplicação da produtividade e uma grande abundância de alimen­tos; aumentou a população e cresceram as cidades.

Relacionação de Conteúdos/Conceitos


A Revolução Industrial




Alterações na produção


Progresso e Demografia

Semeador de Jethro Tull (1701)



Partindo da análise do gráfico explica o crescimento populacional no séc XVIII

Friday

Objectivos de Aprendizagem





8ºB

Identificar os princípios fundamentais do mercantilismo e que medidas se deviam tomar para implementar estas ideias económicas.

Caracterizar a política manufactureira do conde de Ericeira.

Explicar a falência das medidas mercantilistas em Portugal

Definir o conceito de Antigo Regime, Balança Comercial.

Caracterizar, sucintamente, o Antigo Regime português  do ponto de vista político, económico e social

Identificar o monarca absolutista francês.

Indicar medidas tomadas por Pombal para levar a cabo o seu projecto modernizador da economia e da sociedade portuguesa.

Explicar o que foi o Despotismo Esclarecido.

Identificar os meios de que se serviu Pombal para levar adiante o seu projecto de desenvolvimento para Portugal

Reconhecer as principais características da Lisboa pombalina.



Materiais